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Por Anderson Kreutzfeldt,
Quem diabos está jogando “The Sims” com a gente?
Acredite
se quiser: Físicos encontram evidências de que a nossa realidade pode
ser uma mera simulação virtual. Fazemos nós parte do melhor videogame já
criado?
Não, você
não leu errado. De acordo com estudiosos cientistas da Universidade de
Bonn, certos aspectos do nosso mundo físico são sustentados por
elementos que indicam que a nossa realidade pode não ser nada mais do
que uma simulação computadorizada.
A ideia de
que somos apenas figuras sustentadas por tecnologias e intelectos
superiores parece meio absurda, não é mesmo? O fato é que o cientista
planetário Rich Terrile (NASA) acredita veementemente na teoria de que
nossa vida não é nada mais do que um videogame.
Silas
Beane foi o pesquisador que liderou um grupo de físicos que levantou uma
hipótese muito interessante. Segundo as pesquisas, a teoria que mais
ganha força é a de que somos uma simulação dentro de outra simulação
dentro de outra e assim sucessivamente, com um cenário enriquecido em
detalhes, que provavelmente se parece muito com a vida dos nossos
“criadores”, para dar a impressão de realidade absoluta. Aparentemente,
vivemos em um universo artificial e somos incapazes de nos darmos conta
desse fato.
Existe uma
teoria chamada “Teoria de campo reticulado” (teoria de física contrária
à noção de tempo e espaço continuum da qual temos conhecimentos). Os
pesquisadores se basearam nessa teoria para lançar a ideia de que uma
simulação de computador (ou um videogame, se preferirem) das próprias
leis físicas, que em determinado momento parecem contínuas e que seriam
obrigatoriamente inseridas em um retículo espacial, uma adição para a
simulação na qual podemos estar vivendo neste momento. Esse retículo
tridimensional avança em pequenos passos temporais que limitam a
quantidade energética que as partículas virtuais possuem dentro do
sistema. Em outras palavras, um recurso virtual que impões “limites”,
que poderiam ou não existir para os nossos amados e anônimos criadores.
Isso
realmente acontece em certos processos de física quântica que envolvem
uma grande quantia de energia (nos raios laser, por exemplo, ou em um
feixe de elétrons). Esse retículo limita a energia para que as
partículas ocupem seu próprio espaço, com um máximo de energia para que
nada nesse “sistema” seja menor do que este permite.
“Se o
cosmos é uma simulação numérica, deve haver pistas no espectro de raios
cósmicos de alta energia” – dizem os teóricos – ou seja, os raios
cósmicos viajariam ao longo dos eixos de uma estrutura, de modo que não
conseguiríamos vê-los equalizados em todas as direções.
Com a
tecnologia atual e os recursos dos quais a humanidade dispõe, não
podemos assegurar definitivamente que estes pesquisadores estão certos
ou errados, porém somos plenamente capazes de verificar dentro de algum
tempo de estudo, como se orienta a estrutura em que o nosso universo foi
criado (ou é simulado, se preferirem).
É uma
ideia alucinante e um bocado assustadora, porém, os cálculos de Silas
Beane e dos outros pesquisadores deixaram lacunas que não podem ser
ignoradas. O principal contra-argumento á teoria dos físicos é que o
suposto computador que criou todo nosso universo poderia ter sido criado
de qualquer maneira, visto que foi desenvolvido por inteligências e
tecnologias muito superiores à nossa, de modo que as técnicas se
demonstrariam imperceptíveis a nossos nanicos cérebros humanos.
É claro,
acreditar ou não nessa teoria vai de cada um. Mas, se os cientistas
estiverem mesmo certos e somos produtos de uma simulação que funciona
como uma espécie de videogame, devemos perguntar-nos: Quem diabos está
jogando “The Sims” com a gente, porque, que fiquem avisados: o jogo
possui alguns bugs como Justin Bieber e Neymar.
O que você acha? Esquisito? Ficção Científica demais? Deixe seu comentário, participe da discussão!
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FONTE: http://tinyurl.com/8sscs94
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